2022 promete ser um ano de muitas emoções na política
07/03/2022 10:14:11
A realização das Eleições 2022 para os cargos de deputado, senador, governador e presidente está se aproximando, e, com ela, aumenta a expectativa de mudanças no cenário político do Brasil até as convenções nacionais e estaduais.
Muitos eleitores, entretanto, não acreditam ser possível mudar a história do país e insistem na ideia de que a corrupção é inerente à política brasileira. A participação da população neste processo é fundamental para fazer valer a sua vontade e eleger o melhor governante.
Todavia, as eleições nacionais deste ano determinarão o futuro do País e do nosso Estado para os próximos quatro anos, motivo pelo qual é fundamental que cada eleitor faça a sua opção de modo consciente e com seriedade.
Nesse contexto, é necessário entender que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado democrático de direito no qual “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
Assim, o sentido da democracia está na possibilidade de o cidadão exercer a soberania popular, pensando no seu futuro e no de sua família.
Neste ano o cenário nacional está aberto, tendo uma polarização entre o ex-presidente Lula e o atual mandatário, Jair Bolsonaro. A terceira via até o momento não está decolando nas pesquisas, mas ainda há tempo e novos candidatos podem surgir, principalmente com a filiação de Eduardo Leite no PSD e concorrendo a Presidência da República.
A figura de Leite pode mudar o cenário, mas somente na metade do ano teremos uma ideia concreta da tendência do eleitor.
Já para Governador o cenário é ainda mais indefinido. Até agora temos como pré-candidatos, o senador Luis Carlos Heinze, o ministro Onix Lorenzoni, Beto Albuquerque, o deputado Edgar Preto, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, os deputados Gabriel Souza e Alceu Moreira e o atual vice-governador, Ranolfo Vieira Junior, que deve assumir o Estado em abril após a renúncia de Leite.
Não consigo apontar um favorito, mas com certeza será uma disputa acirrada para chegar ao segundo turno. A esquerda terá o palanque de Preto, Albuquerque e Bolzan, já a direita será representada por Lorenzoni e Heinze. No centro a disputa fica entre Ranolfo, Souza e Moreira.
Acredito que até junho as alianças estejam formadas e as chapas definidas.
Já para deputado federal e estadual é mais difícil fazer uma projeção, mas acredito que o povo fará uma grande renovação no Congresso Nacional, apostando nas renovações e nos candidatos de posição. A bancada do agronegócio deve crescer.
Até o dia 02 de abril, data da janela para mudança de partido, teremos grandes novidades no cenário político nacional e do RS.
Lorenzo Stefani Santos - Jornalista
Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo e especialização em formação pedagógica.
Formado pela Urcamp/Bagé, em dezembro de 2006, atua na profissão de jornalista há 15 anos, dentro da comunicação política da cidade e região.