VARIEDADES
Joelma tem esofagite e gastrite após covid-19
10/06/2022 15:15:52

A cantora Joelma, 48, está internada após passar por uma série de exames de check-up depois de ter covid-19 quatro vezes —a última em janeiro deste ano. Agora, ela foi diagnosticada com esofagite, gastrite e um edema. "Durante os exames, a cantora foi diagnosticada com um quadro de esofagite, gastrite e um edema, complicações possivelmente decorrentes da infecção pelo coronavírus", diz comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da cantora, que está no Hospital São Luiz Itaim, em São Paulo.
Sobre o edema, uma das hipóteses é que a cantora tenha desenvolvido síndrome de cushing, uma condição associada à covid entre pacientes que fizeram uso de corticoides. A outra pode ter relação com doença renal crônica, que gera um acúmulo de líquido no corpo por conta do mau funcionamento dos rins. Agora a gastrite, que é uma inflamação no estômago, e a esofagite, uma irritação crônica da mucosa do esôfago, podem ter alguma relação com o quadro de covid-19.
Sintomas gástricos e covid-19 Segundo o infectologista Alexandre Naime, vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), pessoas que tiveram a doença podem desenvolver a síndrome pós-covid, mas normalmente os sintomas envolvem o sistema respiratório (fadiga, cansaço, tosse, falta de ar, entre outros), alterações cardíacas, como arritmia, pericardite, além de repercussões no sistema nervoso central, com prejuízos cognitivos. "É isso que temos de melhor definido", diz. "Mas gastrite e esofagite não é algo que esperamos durante um quadro de covid ou pós-covid", explica o também professor e pesquisador da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Botucatu. 

De acordo com Naime, a síndrome pós-covid ou covid longa ainda é algo novo, em constante discussão. "Temos bastante debate e dúvidas na literatura científica, mas esofagite e gastrite não fazem parte da maioria dos casos, nem como complicações pós-covid. Ela pode ser uma exceção? Pode. Mas não é comum."

 

Como é definida a covid longa Em texto publicado nesta quinta-feira (9), a colunista de VivaBem Lúcia Helena explica que os critérios da OMS (Organização Mundial da Saúde) implicam em você apresentar sintomas que tenham surgido junto com o diagnóstico de covid-19 e que não tenham sumido mesmo depois de 12 semanas, ou seja, três meses após o raio da infecção, como se tivessem chegado para ficar. Outro ponto importante é que os sintomas têm que persistir por no mínimo oito semanas, ou dois meses. Em resumo, a queixa deve ter duração de dois meses sem muita trégua e estar presente após três meses do diagnóstico de covid-19.

 

 

 

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