MUNDO
ONU aprova resolução e pede fim imediato de hostilidades na Ucrânia
24/03/2022 13:52:16

A Assembleia Geral da ONU voltou a pedir, nesta quinta-feira, o "fim imediato" das hostilidades da Rússia na Ucrânia, assim como "qualquer ataque contra civis e alvos civis". Com 140 votos a favor, 5 contra e 38 abstenções, foi a segunda resolução aprovada em menos de um mês.

O texto foi apresentado pela Ucrânia e promovido por México e França sobre as "consequências humanitárias da agressão" russa. Em menos de um mês, a ofensiva provocou o deslocamento de 10 milhões de pessoas, entre elas 3,5 milhões refugiadas no exterior e metade dos refugiados crianças.

Nesta quinta-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que forneça mais assistência militar ao país em meio à ofensiva da Rússia. O líder ucraniano, no entanto, não reiterou seu pedido por uma zona de exclusão aérea nem pediu para se juntar à Otan, de acordo com um alto funcionário do governo dos Estados Unidos.
Em discurso em vídeo na cúpula da Otan, que contou com a presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Zelensky disse que a Ucrânia precisa de "assistência militar sem limitações", já que a Rússia está "usando todo o seu arsenal" contra o país. O líder ucraniano instou a Otan a fornecer a Kiev "1% de todos os seus aviões, 1% de todos os seus tanques". "Não podemos simplesmente comprá-los", disse. 

O presidente reiterou os pedidos de caças e tanques, especialmente para "desbloquear" Mariupol, Berdyansk ou Melitopol, cidades do sul da Ucrânia sitiadas ou ocupadas pelo exército russo.
Ameaça nuclear 
O vice-embaixador da Rússia na ONU, Dmitry Polyanskiy, falou em uma entrevista ao canal britânico Sky News sobre a possibilidade de uma escalada militar na Europa. O representante russo afirmou que o presidente Vladimir Putin pode apertar o botão nuclear se for ameaçado pela Otan. 
Nesta semana, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, falou que Putin poderia usar armas nucleares se a Rússia enfrentasse uma "ameaça existencial". Questionado sobre a fala do compatriota, Polyanskiy disse: "Eu não acho que seja a coisa certa a dizer. Mas não é a coisa certa ameaçar a Rússia e tentar interferir. Então, quando você está lidando com uma potência nuclear, é claro, você tem que calcular todos os possíveis resultados do seu comportamento". 

 

 

 

Foto: Fadel Senna / AFP / CP

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