COLUNAS - ECONOMIA


A inteligência Artificial vai definir as compras de final de ano
22/09/2023 00:00:00

Estamos entrando numa temporada de compras que promete ser uma das mais disruptivas dos últimos tempo, aliás a AI nunca esteve tão presente em nosso meio. Segundo Conrado Leister, vice-presidente e diretor geral da Meta no Brasil, esta temporada de final de ano tem tudo para ser uma das mais disruptivas dos últimos tempos. Enquanto a temporada de compras deste final de ano se aproxima – a sequência Dia das Crianças, Black Friday e Natal –, consumidores e lojistas começam a se planejar, talvez, sem dar conta da revolução que vem acontecendo nos bastidores. A responsável? A inteligência artificial (IA), que estará massivamente presente nas campanhas de marketing, impactando toda a experiência de compra. Convém lembrar que a IA não é uma novidade.

Atualmente, estima-se que mais de 20% do conteúdo no feed do Facebook e 40% do Instagram sejam recomendados pela IA, que também atua na recomendação de anúncios. Comprar nas redes sociais ou apps de mensagens já é um comportamento consolidado entre os brasileiros. Números de uma pesquisa da Accenture para a Meta em 2020 já mostravam, por exemplo, que 83% dos consumidores brasileiros utilizavam o WhatsApp para consumir produtos ou serviços. Leister ressalta que partir de um variado conjunto de soluções acessível a empresas de todos os tamanhos e segmentos, devemos ver experiências cada vez mais personalizadas e entregando cada vez mais valor aos consumidores, que seguem aumentando seu nível de exigência. Segundo pesquisa da YouGov, encomendada pela Meta no fim de 2022, 65% dos compradores de fim de ano gostam de descobrir itens relevantes que não estão buscando de forma ativa. E 56% afirmam que descobriram marcas e produtos nas plataformas da Meta.Para as empresas que anunciam, a IA oferece uma oportunidade de fazer essa temporada de compras disruptiva também em resultados. Um estudo da Accenture aponta que, de forma geral, a IA impulsionará a lucratividade em 38%, com capacidade de gerar receita adicional de US$ 14 trilhões até 2035. Esse dado ajuda a entender o insight de uma pesquisa da Cognitive Technology, que aponta que 83% dos primeiros a aderir à IA já alcançaram benefícios econômicos consideráveis. Esses resultados vêm da inteligência artificial de contribuir para estratégias mais refinadas, campanhas mais eficientes, uma segmentação de público mais assertiva, além de potencializar o retorno sobre os investimentos de marketing. A expectativa é que uma pequena ou média empresa possa desenvolver o próprio chatbot para atendimento no WhatsApp, no Messenger e no Instagram Direct. Reels terão mais protagonismo nas campanhas, e soluções de IA generativa poderão ser usadas para facilitar a geração de imagens e texto. E esse futuro está logo ali.

Recentemente, a Meta lançou o Meta AI Sandbox, onde é possível experimentar e testar versões iniciais de novas ferramentas e recursos, inclusive ferramentas de anúncios alimentadas por IA generativa, uma amostra do que ainda está por vir.


Mateus Sangoi Frozza - Economista

Economista e Professor da Universitário.

Foi Coordenador dos cursos de Ciências Econômicas e Administração da Universidade Franciscana (UFN).

Secretário de Finanças no Município de Santa Maria (2019/2021).

CEO da Tride3 Consultoria e Treinamentos

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