Você se lembra qual a última vez que passou ou recebeu um cheque? Ou se você é adolescente: já preencheu um cheque? A resposta é que muito provável que nem faça ideia de como seja.
Pois bem: da mesma forma que o cartão de crédito e débito foram uma revolução para o cheque, o dinheiro digital será o próximo passo para potencialmente eliminar quaisquer papeis-moeda ou cartão-moeda de nossas mãos.
Prepare-se para a economia mundial digital: nosso dinheiro será apenas números numa conta, sendo recebidos e enviados como uma pontuação de caça-níqueis de um cassino. Apavorante? Não... está mais próximo do que você imagina.
E não estamos falando do PIX, que na essência é uma evolução dos antigos DOC e TED (sendo a primeira modalidade já entrando em oficial desuso e desativação por alguns bancos), mas sim do Blockchain.
[1] A professora doutora em Finanças da USP Elaine Borges defende que o maior uso da tecnologia Blockchain (banco de dados compartilhado que registra as transações dos usuários) vai revolucionar o sistema financeiro:
“- Até ontem, a gente dependia de bancos para tudo. O Blockchain permite que a gente não precise mais de uma autoridade central para intermediar as nossas relações.
E por que ele é tão transformador?
Porque é impossível falsificar, resolve o problema das fraudes.”
Na mesma linha de raciocínio, Luiz Fabbrine, líder da área de finanças da consultoria Bip, acredita que as transações com criptomoedas serão predominantes em breve:
[2] “- Bancos centrais de diversos países conduzem estudos para emissão de moeda digital com segurança maior, quando comparado a outras criptomoedas, com reserva de valor. As vantagens são o menor custo com emissão do papel-moeda, logística e a redução de violência social.”
Todo este novo cenário de possibilidade de transações financeiras, modalidades de negócio e o surgimento de uma nova economia 100% digitalizada só será possível com a ajuda de outra tecnologia que já faz parte de nosso vocabulário, o 5G.
[3] Vivian Almeida, economista e professora do Ibmec RJ, fala exatamente sobre a gigantesca escalabilidade que o 5G trará na nova economia do futuro:
"Quando falamos em tecnologia 5G, com volume de transações de dados muito intenso, saímos da lógica da prateleira, de produtos e serviços prontos, e vamos para a lógica de plataformas exclusivas para a gente, como as de streaming.
Isso pode transformar a economia, na medida que o 5G impacta toda a lógica de consumo.
Ao reduzir o processo de tomada de decisão, a nossa vida é facilitada, com mais tempo disponível para enxergar outros aspectos que a correria do dia a dia não permite".
Com todos estes pontos expostos, uma coisa temos por certo: estamos constantemente nos reinvetando e buscando modos mais práticos e rápidos de consumir. Estima-se também que as atuais lojas físicas dentro dos próximos 20 anos não serão como as atuais, resumindo-se apenas em um show room e todas as transações feitas em suas “filiais” online.
Esta mudança de paradigma também afetará toda economia imobiliária, desde as clássicas lojas de rua até o questionamento da necessidade de shopping centers.
Construtoras estão utilizando do advento da realidade aumentada, realidade virtual e até montando lojas no metaverso para proporcionar uma experiência de imersão no futuro imóvel que está sendo construído. Tudo online!
Esta realidade já é mais comum com veículos. Concessionários estão se transformando mais em um centro de serviços pós-venda e manutenção do que um ponto de venda propriamente dito. Em muitos casos, você literalmente monta o seu veículo pelo site da montadora e somente vai ao local para finalizar detalhes burocráticos e retirar o produto.
A nova economia digitalizada veio para ficar. E você, ainda está no modo analógico?
Fonte: [1][2][3] - Extra Online (Globo)
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