O final de ano chega como um verdadeiro turbilhão de emoções. Para muitos, é tempo de celebrações, reencontros e celebrações das conquistas. Para outros, pode ser um período de saudades, frustrações e até solidão. Essa montanha-russa emocional é natural e reflete a complexidade de nossa relação com o tempo, os laços afetivos e as expectativas sociais.
O encerramento do ano nos convida a fazer um balanço da vida. Revemos metas, contabilizamos vitórias e lamentamos as falhas. Esse movimento interno pode ser inspirador, mas também desencadeia sentimentos como ansiedade e tristeza, especialmente se o ano não saiu como o planejado.
Além disso, o bombardeio de imagens e mensagens idealizadas nas redes sociais, mostrando festas perfeitas e famílias felizes, pode gerar comparações que aumentam a sensação de inadequação ou de vazio. É importante lembrar que essas narrativas nem sempre refletem a realidade de quem está do outro lado da tela.
A Importância de Honrar os Sentimentos
Uma das chaves para lidar com esse período é aceitar os próprios sentimentos sem julgamento. Está tudo bem se você não estiver em clima de festa. O final de ano também pode ser um momento de pausa para simplesmente acolher o que você sente, seja alegria, saudade ou até mesmo cansaço. Permita-se sentir sem a necessidade de mascarar as emoções para atender às expectativas externas.
Equilíbrio Entre Passado, Presente e Futuro
É comum sermos puxados para o passado, revisitando memórias, ou para o futuro, idealizando o que desejamos para o próximo ano. No entanto, o presente é onde podemos realmente criar mudanças. Que tal reservar um tempo para práticas que você se conecta com o agora? Meditação, caminhada ao ar livre, ou mesmo momentos de silêncio podem ajudar a reduzir a ansiedade e trazer clareza emocional.
Cultivando a Gratidão e a Autocompaixão
Uma prática poderosa para encerrar o ano de forma mais leve é ??a gratidão. Faça uma lista das coisas que deram certo, das pessoas que estiveram ao seu lado e das lições que você aprendeu, mesmo nas dificuldades. A gratidão não anula os desafios, mas ajuda a iluminar o que foi positivo no caminho.
Além disso, pratique a autocompaixão. Olhe para si mesmo com gentileza e reconheça que, independentemente dos resultados, você fez o melhor que pode com os recursos e condições que tinha. Essa atitude não apenas aliviou a pressão interna, mas também preparou o terreno para um recomeço mais saudável e esperançoso.
Planejando um Novo Ciclo com Consciência
Ao invés de resoluções de ano novo, experimente criar intenções mais flexíveis e alinhadas aos seus valores. Pense em como você quer se sentir no próximo ano e em pequenos passos que podem te conduzir nessa direção. Mais do que metas externas, busque cultivar um estado interno de equilíbrio, paz e propósito.
Final de Ano: Um Tempo para Reencontros Internos
Por fim, lembre-se de que o final de ano não precisa ser apenas sobre festas, compras ou compromissos sociais. Pode ser um momento de reencontro com você mesmo, de rever o que realmente importa e de recarregar as energias para o novo ciclo.
Abrace o momento como ele é, sem expectativas irreais, e permita que o encerramento do ano seja um espaço para reflexão, descanso e renovação. Afinal, um novo capítulo está prestes a começar, e você pode escrevê-lo com a leveza e o cuidado que merece.
Camila Teixeira
Terapeuta de Atenção Plena
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