CAçAPAVA DO SUL
UFSM, UFRGS e Unipampa identificam rochas ricas em elementos de terras raras em Caçapava do Sul
12/08/2025 08:48:59

Confira entrevista com pesquisador do Departamento de Química sobre o tema que desperta atenção internacional pela potencialidade econômica.

 

As 'terras raras' ganharam o noticiário internacional com a manifestação de interesse do governo norte-americano nas reservas do Brasil, da China e da Ucrânia e da Groenlândia. O motivo se dá pela importância econômica de substâncias que podem ser usadas em ligas metálicas para produção de chips de celulares, motores elétricos, turbinas eólicas, satélites e mísseis. Esses materiais não são raros, mas dificilmente são encontrados de forma concentrada em um único lugar.  

Apesar de o Brasil ter a segunda maior reserva mundial de terras raras, estimada em 21 milhões de toneladas, o equivalente a 23%, o país ainda não produz e nem refina – a China detém 44 milhões de toneladas, cerca de 49%, e se destaca como o maior produtor, maior responsável pelo refino e pela fabricação de ímãs, conforme dados da Mineral Commodity Summaries de 2025.

As reservas brasileiras estão presentes nas cinco regiões. No Sul, a região de Caçapava do Sul se destaca pela alta concentração de terras raras em rochas de carbonatito. Essa é uma das descobertas de pesquisa, liderada pelo professor Marcelo Barcellos da Rosa, do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e realizada em conjunto com o Departamento de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e curso de Geologia da Universidade do Pampa (Unipampa – Campus Caçapava). O estudo é financiado pelo edital Mineral Estratégicos do Conselho Nacional de Desenvolvimento e Pesquisa (CNPq) e seguirá até dezembro de 2026.

Para discutir o tema, a Agência de Notícias da UFSM conversou com o químico Lucas Mironuk Frescura, do Laboratório de Pesquisas Químicas e Farmacêuticas da UFSM. Lucas é doutor em Ciências com ênfase em Química pela UFSM e direciona seus estudos aos elementos de terras raras no Centro do Rio Grande do Sul.

 

Confira a entrevista completa AQUI.

 

 

Crédito: Arquivo Laboratório de Pesquisas Químicas e Farmacêuticas / Divulgação UFSM

 

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