RIO GRANDE DO SUL
Rio Grande do Sul chega a 60 mortes por dengue neste ano
09/04/2024 09:24:35

A inclusão de mais três vítimas elevou para 60 as mortes pela dengue no Rio Grande do Sul desde o início do ano. O número é 11% superior a todos os casos fatais da doença no Estado em 2023, quando 54 gaúchos sucumbiram às complicações da picada pelo mosquito Aedes aegypti. Conforme a Secretaria da Saúde, os novos óbitos abrangem pacientes idosos e com doenças pré-existentes.

São eles uma mulher de 61 anos em Cruz Alta (Região Nordeste) e dois homens, de 60 e 84 anos, respectivamente de Tenente Portela e Crissiumal (ambos no Noroeste) – o mais novo era indígena. Os óbitos foram registrados entre 21 de março e 4 de abril, mas somente agora com a comprovação da causa pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Transcorridos três meses do ano, ao menos 30 das 497 cidades gaúchas registram ao menos uma perda humana atribuída à dengue. Confira o ranking estadual de óbitos, em ordem decrescente, conforme estatística disponível no site dengue.saude.rs.gov.br:

– São Leopoldo: 7 mortes.
– Novo Hamburgo: 6 mortes.
– Santa Rosa: 5 mortes.
– Tenente Portela: 5 mortes.
– Frederico Westphalen: 4 mortes.
– Cruz Alta: 3 mortes.
– Canoas: 2 mortes.
– Giruá: 2 mortes.
– Independência: 2 mortes.
– Três Passos: 2 mortes.
– Araricá: 1 morte.
– Capão da Canoa: 1 morte.
– Carazinho: 1 morte.
– Cerro Largo: 1 morte.
– Crissiumal: 1 morte.
– Esteio: 1 morte.
– Gravataí: 1 morte.
– Iraí: 1 morte.
– Lajeado: 1 morte.
– Palmitinho: 1 morte.
– Porto Alegre: 1 morte.
– Redentora: 1 morte.
– Santa Cruz do Sul: 1 morte.
– Santana do Livramento: 1 morte.
– São Borja: 1 morte.
– Teutônia: 1 morte.
– Três de Maio: 1 morte.
– Vicente Dutra: 1 morte.
– Vista Alegre: 1 morte.
– Vista Gaúcha: 1 morte.

Perfil de risco

A exemplo do que ocorreu no ano passado (não só no Rio Grande do Sul), a maioria dos gaúchos mortos pela doença é de idosos (a partir dos 60 anos) e com comorbidades (doenças crônicas pré-existentes e potencialmente agravantes de quadros de dengue e covid, por exemplo). Ambos os segmentos populacionais estão entre os de maior risco em caso de contaminação pela picada do inseto transmissor – a fêmea do mosquito Aedes aegypti.

Em números arredondados, quase 49 mil mil gaúchos já receberam teste positivo para a doença neste ano, dos quais aproximadamente 41,5 mil foram contaminados pelo inseto dentro do próprio Estado (casos conhecidos como “autóctones”). Outros 21 mil quadros suspeitos são investigados. Os números apresentam crescimento constante, conforme se verifica nos boletins diários da SES.

Santa Rosa concentra a maioria das notificações (6.400). Na sequência aparecem Novo Hamburgo (5.156), São Leopoldo (4.503), Tenente Portela (3.227), Três Passos (1.866), Frederico Westphalen (1.697), Três de Maio (1.485), Redentora (1.239) e Campo Bom (1.139).

A onda de casos da doença motivou o governo do Estado, no dia 12 de março, a decretar situação de emergência em saúde pública. O objetivo é reforçar ações de prevenção e controle, bem como o atendimento a pacientes em um cenário de risco epidemiológico.

Com a medida, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) poderá destinar (e receber do governo federal) com maior agilidade os recursos necessários à compra de medicamentos e vacinas, dentre outros, sem os trâmites burocráticos de uma licitação, por exemplo.

Prevenção e sintomas

As autoridades estaduais reforçam a importância de se procurar atendimento nos serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sintomas. Com isso, evita-se o agravamento da doença e uma possível evolução para óbito.

Medidas preventivas contra a proliferação do mosquito-vetor também são fundamentais. É o caso da  eliminação de focos de água parada, a fim de cortar o ciclo de vida do inseto já na fase de larva. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra a picada. Confira os sinais mais característicos da dengue:

– febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias.

– dor retro-orbital (atrás dos olhos).

– dor de cabeça.

– dor no corpo.

– dor nas articulações.

– mal-estar geral.

– náusea.

– vômito.

– diarreia.

– manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).

 

 

Marcello Campos - Jornal O Sul

 

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