Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) o volume da exportação gaúcha de frango, sem embutidos, acumula queda de 5,25% entre janeiro e novembro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. O Rio Grande do Sul totalizou 636 mil toneladas nas exportações de carne de frango até o 11º mês de 2024, contra 671 mil toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2023.
“No RS, infelizmente, tivemos os episódios tanto da enchente quanto da doença de New Castle”, comenta o presidente da ABPA, Ricardo Santin, referindo-se ao foco da patologia identificado em julho, em Anta Gorda, no Vale do Taquari.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) reconheceu o fim da ocorrência da enfermidade no dia 24 de outubro.
Em contrapartida à queda no embarque de carne de frango, o volume de exportação do Rio Grande do Sul com a proteína de suínos registra alta de 4,48% no acumulado até o 11º mês do ano, em comparação com o mesmo intervalo do ano passado. O Estado somou 271 mil toneladas nas exportações entre janeiro e novembro de 2024, contra 259 mil toneladas no período equivalente de 2023. Neste segmento, a baixa ficou por conta do faturamento acumulado, com 1,40% a menos do que o obtido entre janeiro e novembro de 2023. Foram 590 mil dólares nos 11 primeiros meses de 2024, contra 598 mil dólares neste mesmo período no ano passado.
Santin salienta que, apesar das enchentes, as exportações de suínos não foram interrompidas.
“Foram duas ou três plantas afetadas naquele período e outras, de diferentes lugares do Estado, conseguiram seguir vendendo”, garante.
O dirigente complementa que as quedas registradas concentraram-se mais entre julho e agosto.
“Hoje já se vê uma recuperação de volumes. Não significa receita. O Rio Grande do Sul mostrou resiliência e a capacidade da sua indústria de manter a segurança alimentar”, afirma o presidente da ABPA.
Para 2025, a entidade avalia como positivas as perspectivas de exportações do RS em ambos os segmentos.
“Se não tiver nenhum episódio sanitário ou algo diferente, o Brasil vai crescer tanto na produção como nas exportações de aves e suínos. Esse é o panorama. Esperamos que sejam suspensos, especialmente, os embargos da China e do Chile para o Estado. Vamos trabalhar para que isso ocorra logo”, diz Santin.
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