Já chega a 62 o número de cidades que decretaram emergência em função da estiagem e que registraram o documento junto a Defesa Civil Estadual. Há municípios onde as temperaturas muito altas e a escassez hídrica causam prejuízos nas zonas urbana e rural, como no caso de Restinga Sêca, na zona central.
A estiagem assola o município desde o último dia 1º de dezembro. Na madrugada desta quinta-feira foi registrada alguma precipitação, mas após levantamento junto às associações, cooperativas e produtores rurais, o prefeito Norton Soares decretou situação de emergência.
No documento estão dispostas entre outras informações o volume de chuva de apenas 208 milímetros nos últimos três meses, o que comprometeu a atividade agrícola e a pecuária de leite e de corte.
Com o apoio da Emater, funcionários do município visitaram areas como as colônias Borges e Diniz, além das localidades de Pedregulho, Coxilha Osório entre outras, onde foi possível constatar a mudança brusca da paisagem, por causa da falta de chuvas volumosas.
Mesmo em áreas de maior umidade e da várzea do Rio Vacacaí, algumas plantações sofrem com as consequências, com recesso no crescimento ou mesmo se encontram completamente secas. O Município colocou à disposição de produtores as Secretarias de Obras e Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente a fim de dar suporte, com a disponibilização de caminhões pipa para abastecimento e eventuais demandas necessárias para mitigação dos efeitos da estiagem. Segundo a Prefeitura, dois mil litros de água já foram distribuídos para cerca de 20 famílias. O cultivo da soja foi o mais afetado pela seca, mesmo com a chuva da madrugada, grande parte da safra que havia sido plantada em Colônia Borges, na Colônia Diniz, em Passo da Barca e na Coxilha do Osório, não tem mais chance de recuperação.
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