Mais uma guerra!

Muitas vezes fica difícil de entender o porquê das guerras. Homens em luta pelo poder e pela terra. Centenas de mortos e famílias dizimadas. Como pode? Nesta última entre Israel e os terroristas de Gaza, pelo que se sabe, a luta é de décadas, onde a posse do território continua sendo discutida. Também é uma luta de direita e esquerda, sendo que de um lado um país democrático como Israel e de outro um braço do terrorismo. Por incrível que pareça estes atos terroristas são apoiados ou minimizados por países e partidos. A esquerda, em muitos aspectos, evita mencionar terrorismo, usando outros termos mais amenos. Na verdade, o que deve ser dito de maneira bem clara que foi um ato terrorista que vai ter como consequência a morte de milhares de pessoas, muitas delas civis que nada tem a ver com o conflito. Como entender o ser humano? 

Surpresa!
Chamou atenção que, já nas primeiras notícias, os comentaristas estranharam o fato de Israel ter sido pegado de surpresa. Como o sistema de inteligência de um país de alta tecnologia deixou de prever estes ataques? E isto circulou já nas primeiras informações repassadas. Claro que primeiro as ações tomadas serão de defesa, mas já existem fortes rumores de investigações para ver quem e como órgãos ou setores falharam. Por lá, parece que o assunto, a busca de culpados, vai ficar fora de panos quentes. Daria uma bela CPI.

Consequências.
Sem dúvida nenhuma as consequências deste conflito serão imediatas e já estão acontecendo. Alta do petróleo, suba da gasolina, do óleo diesel e gás e alta do dólar. Isto vai mexer nos preços refletindo diretamente na inflação. Com inflação elevada a política de juros altos vai ser mantida e aí o processo de crescimento da economia vai ser impactado. O mundo hoje passa por um momento de dificuldades com inflação elevada e dificuldades nos processos produtivos, ainda como consequência a Covid e da guerra da Ucrânia. O que já estava difícil vai ficar um pouco pior. Todos, em todos os continentes vão ser afetados por mais esta guerra. Tempos bicudos vem por aí! 

Econ. Harri Goulart Gervásio