ECONOMIA
Pitacos do Harri: Catástrofe - The Day after.
Assessoria: Farrapo
09/05/2024 17:56:39

Catástrofe - The Day after.

Focando apenas no lado econômico, nas consequências da catástrofe no Rio Grande do Sul, é bom salientar que, a situação atual é difícil, mas os problemas maiores ainda estão por vir. Como em economia nada é imediato e as repercussões tem um lapso temporal além do curto prazo, é bom estar preparado para o que está por vir. Sem pessimismo, olhando a realidade!

Renda

Em primeiro lugar a renda, de todos, deve ser afetada profundamente, ou seja, vamos ter grandes dificuldades de manter o atual patamar, sendo provável, uma queda significativa. A luta vai ser dura, uma guerra para conseguir aumento, mesmo que seja mínimo. Todos sabem que aumentar a renda é extremamente difícil pois isto independe de nossa vontade ou ações.

Despesas

Com conhecimento deste fato, as atenções devem ser voltadas para o corte das despesas, reduzindo tudo que for possível. Ninguém gosta de cortar gastos, mas o momento exige. Reduzir despesas é mais fácil do que aumentar receitas pois depende, praticamente, de nossas ações. Afie a faca e comece logo, cortando aqueles gastos supérfluos e após relacione todos e veja o que é possível deixar de lado. É necessário além de coragem, determinação, pois você é o único capaz de modificar a equação.

Emprego

Quem está empregado faça de tudo para permanecer com a vaga, pois encontrar outra vai ser difícil. Os últimos dados do IBGE mostraram que o desemprego tem aumentado e os cenários futuros indicam que muitas demissões devem ocorrer porque os prejuízos das empresas são enormes. A reconstrução vai custar caro e a dispensa dos empregados, é a primeira iniciativa que é tomada. Vai ser uma situação que tende a permanecer por um bom tempo.

Inflação

A tendência é de alta generalizada nos preços em função da queda na produção e prejuízos nos estoques. Até tudo ser recomposto o mercado vai ficar desabastecido e, com pouca oferta, os preços aumentam. Agora, adquira apenas o necessário, pois o acúmulo aquece a procura, sinalizando escassez e o rebote nos preços é imediato. O aumento da inflação deverá ser sentido já no curto prazo.

Investimentos.

Os números vinham demonstrando falta de confiança dos empresários, o que resultava numa baixa proporção de investimentos. Eles se apegam na incerteza dos mercados interno e externo. Também estão preocupados com o desequilíbrio das contas públicas. Agora com esta situação calamitosa do Rio Grande do Sul, todos estão repensando o momento de investir, pois a prioridade agora é consertar o que foi destruído. O índice de investimentos das empresas do estado deve cair bastante.

Juro.

Como a tendência de aumento da inflação é nacional e o momento é delicado para o Rio Grande do Sul, possivelmente o BC irá diminuir o ritmo de queda na taxa Selic, alterando as previsões para o final do ano, hoje abaixo dos 10%.

O que faço?

Na verdade, é uma situação de guerra e aí as ações são extremas. Veja o futuro em três cenários. Positivo: Tudo vai melhorar. Neutro: Tudo vai permanecer como estava.  Negativo: Tudo vai piorar. Pensando na sobrevivência econômica, o melhor caminho seria um planejamento com base no cenário negativo, com ações de curto prazo para resolver problemas já existentes e os que possam vir. Só você sabe onde estão as goteiras ou onde poderão aparecer. Tenha coragem, determinação e aja rapidamente depois pode ser tarde. Segure as patacas!!!!!!

 

Economista Harri Goulart Gervásio.

 

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