O volume do setor de serviços no Brasil cresceu 1% em setembro na comparação com agosto e renovou o nível mais alto da série histórica. O índice superou em 0,6% o antigo patamar mais elevado, registrado em julho deste ano.
Além disso, o volume total de serviços está 16,4% acima do patamar pré-pandemia, cujo marco é fevereiro de 2020. O avanço acumulado no ano chegou a 2,9% e, nos últimos 12 meses, a 2,3%, a taxa mais intensa desde abril de 2024 (2,5%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quarta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) exerceu a maior influência positiva sobre o índice no mês. Outras altas ocorreram em informação e comunicação (1%), transportes (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,4%). O único recuo no mês foi registrado em outros serviços (-0,3%).
Na comparação com setembro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços cresceu 4%, o seu sexto resultado positivo seguido nesta comparação. O acumulado no ano chegou a 2,9% frente ao mesmo período de 2023 e o acumulado em 12 meses foi a 2,3%, a maior taxa desde abril de 2024 (2,5%).
Em 16 das 27 unidades da Federação, houve expansão no volume de serviços em setembro de 2024, frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Os impactos positivos mais importantes vieram de São Paulo (1%) e Rio de Janeiro (2,6%), seguidos por Amazonas (8,2%), Rio Grande do Sul (1,9%), Minas Gerais (0,8%) e Distrito Federal (2,5%). Já as principais influências negativas partiram da Bahia (-2,7%), do Mato Grosso (-1,8%) e de Ceará (-2,0%).
Jornal O Sul
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