O governo federal autorizou um reajuste de até 5,06% nos preços dos medicamentos no Brasil a partir desta segunda-feira (31). O percentual, que funciona como um teto máximo, foi definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e publicado no Diário Oficial da União.
Em 2024, o teto de reajuste foi de 4,5%. Para chegar ao índice, a CMED observa fatores como a inflação dos últimos 12 meses medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a produtividade das indústrias de medicamentos, o câmbio, a tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.
O aumento máximo permitido segue três faixas, conforme a classe terapêutica e nível de concorrência dos medicamentos:
– Nível 1 (medicamentos sujeitos a maior concorrência): 5,06%
– Nível 2 (remédios com média concorrência): 3,83%
– Nível 3 (medicamentos com baixa concorrência): 2,60%
Segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), o reajuste médio ponderado será de 3,48%. “Será o menor reajuste médio dos u?ltimos sete anos, o que pode impactar negativamente os contínuos e fundamentais investimentos da indústria farmacêutica instalada no País em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e na modernização e construção de novas fa?bricas”, afirmou o presidente-executivo da entidade, Nelson Mussolini.
Embora as indústrias farmacêuticas possam cobrar mais caro a partir desta segunda, o aumento não é automático. A alta aos consumidores deve ser repassada nas próximas semanas, à medida em que os estoques das farmácias forem repostos.
Jornal O Sul
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