RIO GRANDE DO SUL
Chuvas no Rio Grande do Sul podem frear PIB em 2024 com impacto na indústria gaúcha
Assessoria: Farrapo
14/05/2024 17:18:13

As chuvas no Rio Grande do Sul podem puxar um freio na economia brasileira e fazer com que ela tenha um crescimento de 0,3 ponto percentual menor que o esperado, segundo estimativas do Santander.

Em relatório especial do banco sobre os impactos econômicos das enchentes no RS, o banco de origem espanhola fez perspectivas para três cenários potenciais: um no qual a indústria gaúcha desacelera 10%, um segundo a 15% e o terceiro em 20%.

Para estes panoramas, o impacto negativo no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro pode ser de, respectivamente, 0,15 p.p., 0,22 p.p. ou 0,3 p.p. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dispostos no relatório, a indústria gaúcha representa 6,6% do PIB nacional.

Apesar de notar um impacto geral nos setores da economia do RS, o Santander destaca que os danos para a indústria podem ser os mais significativos por conta da “destruição de imóveis [e maquinário] que pode levar à queda da produção industrial do estado” e “eventos similares em que interrupções à atividade industrial geraram efeitos de longo prazo”.

Os “eventos similares” adotados como parâmetro foram as enchentes de 2011 em Santa Catarina e o desastre de Brumadinho em 2019, que levaram a desaceleração da indústria em, respectivamente, 11,3% e 12,7%.

Apesar de apresentarem impactos menores, a proporção da magnitude da catástrofe climática no RS faz com que a margem pessimista seja maior. Até esta terça-feira (14), 446 municípios foram afetados no Rio Grande do Sul, segundo balanço do governo estadual. Isso significa que cerca de 90% do estado foi afetado.

Quando volta essa perspectiva para a indústria, a Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) destaca que 95% dos estabelecimentos industriais do estado foram afetados pelas enchentes.

Além disso, foram impactados 96% dos empregos industriais, 97% das exportações da indústria de transformação e 97% da arrecadação de ICMS com atividades industriais. A conclusão da Fiergs é que o potencial impacto das cheias é “avassalador”, com perdas “inestimáveis” até o momento.

 

 

Jornal O Sul

 

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