Informação divulgada nessa quinta-feira (24) pela Defesa Civil gaúcha ampliou para 184 o número oficial de mortos pelas enchentes de maio do ano passado no Rio Grande do Sul. A atualização decorre da identificação, pelo Instituto-Geral de Perícias, da ossada de Olivam Paulo da Rosa, que residia em Barros Cassal (Região Central do Estado). Outras 25 pessoas continuam desaparecidas.
A boa notícia é a localização, com vida, de José Everaldo Vargas de Almeida, morador de Canoas (Região Metropolitana de Porto Alegre). Não foram fornecidos detalhes sobre as circunstâncias desse caso.
Ao todo, 478 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pela maior tragédia da história do Rio Grande do Sul. Estima-se que quase 2,4 milhões dos mais de 11,3 milhões de gaúchos sofreram algum tipo de perda humana ou material, o que representa um índice superior a 21%.
Maior tragédia gaúcha
A chuva mais volumosa começou em 27 de abril de 2024 em Santa Cruz do Sul, na Região dos Vales. Sem parar, estendeu-se por mais de dez dias, sobrecarregando as bacias dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos e Gravataí, que transbordaram. A água invadiu diversos municípios, destruindo infraestruturas e imóveis públicos e particulares.
Como as bacias são interligadas, a água chegou ao Guaíba, em Porto Alegre, e à Lagoa dos Patos, em Pelotas e Rio Grande. Ambos também transbordaram, inundando os municípios e forçando milhares de famílias a saírem de casa. A Serra também sofreu impacto da chuva, mas nesse caso os danos se deram principalmente por causa dos deslizamentos de terra.
Jornal O Sul
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