A PF (Polícia Federal) instaurou um inquérito para apurar as explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13). O caso é investigado como ato terrorista, informou o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues.
“O que justifica o inquérito para apurar o ataque terrorista é justamente o cunho político desse ato. Já concluímos a varredura por parte da PF no local onde houve as explosões”, disse o delegado. A Polícia Federal e a Polícia Militar do Distrito Federal passaram a madrugada desta quinta (14) fazendo uma varredura.
As atividades no Supremo e na Câmara dos Deputados foram suspensas até o meio-dia desta quinta. Já o Senado decidiu cancelar o expediente.
O autor do atentado, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, foi candidato a vereador pelo PL em 2020 em Rio do Sul, a 200 quilômetros de Florianópolis (SC). Na ocasião, ele recebeu 98 votos e não conseguiu uma vaga na Câmara Municipal. O homem morreu.
O carro de “Tiu França” explodiu no anexo 4 da Câmara dos Deputados, antes de o homem detonar explosivos em frente ao STF e morrer.
A Lei Antiterrorismo, em vigor desde 2016 no Brasil, define como ato terrorista “usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa”.
Relatos
Segundo relatos de servidores do STF, após ser ouvida a explosão perto do prédio, seguranças também teriam cuidado do isolamento do edifício e assegurado que ministros da Corte fossem escoltados para outro local.
“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, diz a nota da Corte.
A Câmara dos Deputados decidiu interromper a sessão mais de uma hora após o incidente na Praça dos Três Poderes. Os parlamentares discutiam a proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária para igrejas. (As informações são do jornal O Estado de S.Paulo)
Rua Benjamim Constant, 906
Galeria Confiança • Sala 102 C
Centro • Caçapava do Sul, RS
CEP: 96570-000
De Segundas a sextas:
• Das 9h às 12h pelo (55) 9.9981-8101
• Das 14h as 17h30 atendimento presencial