O País está, novamente, livre do sarampo. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou ao Ministério da Saúde a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Apesar da boa notícia, os órgãos de saúde alertam para a continuidade da vacinação no Brasil.
A imunização com a tríplice viral é a principal forma de prevenção ao sarampo. A doença é infecciosa e pode ser grave, capaz de levar o doente à morte, especialmente as crianças. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece duas vacinas contra o sarampo. A tríplice viral protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e é indicada para todas as pessoas entre 1 e 59 anos.
O esquema vacinal contra o sarampo depende da idade: duas doses dos 12 meses a 29 anos e uma dose de 30 a 59 anos. Crianças dos 15 meses a menores de 5 anos recebem a segunda dose contra o sarampo com a tetra viral, que protege contra o sarampo, a caxumba, rubéola e varicela. A imunização é recomendada para quem nunca se vacinou, quem está com esquema incompleto ou quem não tem registro de dose já recebida e está disponível em todas as unidades de saúde da cidade.
A vacinação é contraindicada para gestantes. Lactantes podem receber a tríplice viral. Pessoas imunocomprometidas devem passar por avaliação médica antes da aplicação. Trabalhadores da saúde recebem duas doses da tríplice viral, independente da idade. Situações especiais devem ser avaliadas individualmente na unidade de saúde.
A transmissão do sarampo ocorre pela via aérea, ou seja, quando um doente tosse, fala, espirra ou até respira próximo de outras pessoas. O poder de transmissão do vírus é muito elevado e as complicações causadas incluem pneumonia em crianças, infecção no ouvido, inflamação no cérebro e morte infantil.
Entre 2018 e 2022, foram 39.779 casos confirmados da doença no Brasil. Em 2023 não houve casos confirmados e, neste ano, dois casos foram registrados.
Jornal O Sul
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