Trezentas e oitenta e seis pessoas seguem sem casa, vivendo em abrigos públicos no Rio Grande do Sul, quase um ano após o início da enchente histórica de 2024. A grande maioria (92,7%) está na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ao todo, são dez abrigos em oito cidades.
Em Canoas, são 216 pessoas (56,4%) no único abrigo público que segue em funcionamento, junto ao Centro Olímpico Municipal, no bairro Igara. Em Porto Alegre, 139 cidadãos (36,3%) seguem abrigados no Centro Humanístico Vida, no bairro Rubem Berta, Zona Norte da Capital.
Trezentas e oitenta e seis pessoas seguem sem casa, vivendo em abrigos públicos no Rio Grande do Sul, quase um ano após o início da enchente histórica de 2024. A grande maioria (92,7%) está na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ao todo, são dez abrigos em oito cidades que seguem em atividade. Em Canoas, são 216 pessoas (56,4%) no único abrigo público que segue em funcionamento, junto ao Centro Olímpico Municipal, no bairro Igara.
Em Porto Alegre, 139 desabrigados (36,3%) seguem vivendo no Centro Humanístico Vida, localizado no bairro Rubem Berta, Zona Norte da Capital.
As demais 28 pessoas que permanecem sem moradia estão em oito abrigos, quase todos provisórios, de outros sete municípios gaúchos: General Câmara (7), Rio Pardo (5), Arroio do Tigre (4), Barão (4), Pelotas (4) e Sobradinho (4). Os dados constam no painel de Monitoramento de Abrigos para Eventos Adversos do Governo do RS, atualizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social no dia 23 de abril, com base em dados do Estado e dos municípios. O painel informa que, além deste evento climático, pode haver desabrigados em razão de outros eventos adversos não especificados que atingiram o RS.
A enchente histórica que completa um ano teve início nos últimos dias de abril e se estendeu pelo mês de maio. Nas primeiras semanas após o início da crise climática, o número de pessoas em abrigos públicos passou dos 80 mil. Eram mais de 18 mil pessoas em abrigos públicos somente em Canoas, além de 15 mil em Porto Alegre. Esse dado contabiliza apenas os abrigos vinculados ao poder público.
No auge do problema, iniciativas voluntárias deram conta de acolher milhares de pessoas. Outras tantas buscaram teto em casas de amigos ou parentes. Escolas e sede de entidades viraram abrigos improvisados em diversas cidades gaúchas.
O número total de desalojados, ou seja, de pessoas que tiveram de deixar suas casas, chegou a 537 mil em todo o Rio Grande do Sul. O número de afetados pelas cheias passou de 2 milhões, cerca de um a cada cinco habitantes do estado.
Centros Humanitários de Acolhimento
Em Porto Alegre e Canoas funcionam dois Centros Humanitários de Acolhimento. Os centros foram viabilizados por uma parceria entre o governo do Estado e o Sistema Fecomércio-RS/Sesc, que financiou as estruturas. Os espaços são administrados pela OIM, Agência da ONU para Migrações. Eles foram criados para acolher especificamente vítimas da enchente de maio de 2024. Os dois espaços foram inaugurados em julho do ano passado para abrigar até 850 pessoas cada.
Correio do Povo
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